A participação das mulheres no mundo dos investimentos tem crescido a cada ano, porém elas ainda continuam conservadoras, se comparadas com os homens.
De acordo com dados da Trade Network, empresa organizadora do Expo Money (evento destinado a investidores), as mulheres investem mais na poupança, enquanto os homens preferem as ações. Mais de nove mil pessoas foram contatadas para a realização do levantamento, o total de inscritos no evento na edição de São Paulo.
Dentre as mulheres inscritas, 61,1% disseram investir na poupança, enquanto a proporção entre os homens foi de 42,1%. No caso das ações , 54,86% dos investidores do sexo masculino afirmaram participar deste mercado, ante 25,3% do público feminino.
Investimentos
O clube de investimento tem baixa adesão entre ambos os públicos, com apenas 9,05% dos homens e 5,9% das mulheres. Fundo multimercado também foi um tipo de investimento pouco citado no levantamento, por apenas 10,39% dos homens e 5,1% das mulheres. A tabela abaixo revela os investimentos feitos por homens e mulheres:
Investimento Homens Mulheres
Imóveis 14,8% 9,7%
Poupança 42,1% 61,1%
Fundo de Renda fixa e CDB 39,3% 37,9%
Fundos de ações 39,2% 29,4%
Ações diretamente 54,8% 25,3%
Fundos Multimercados 10,3% 5,1%
Clube de Investimento 9,0% 5,9%
Fonte: Trade Network
Ainda sobre os investimentos, de acordo com o levantamento, 54,72% dos entrevistados preferem investir seu dinheiro via corretoras de valores, em vez de usar o próprio banco. Segundo a Trade Network, esse perfil é típico de São Pasulo, já que, na média nacional, a maioria investe em produtos do próprio banco.
Perfil
Dentre as mulheres, os dados revelaram que 41,42% delas se consideram conservadoras quando investem. As moderadas são 30,72%, as atuantes são 20,44% e as arrojadas, apenas 7,42%.
Já entre os homens os dados mostraram que 34,60% se consideram atuantes; 26,37%, moderados; outros 21,41%, conservadores e; por último, 17,61% se denominam arrojados.
A pesquisa indica que cada vez mais as pessoas estão se considerando atuantes. "Isto é bastante positivo, pois indica que os brasileiros estão se informando mais, avaliando as opções e diversificando os investimentos", avalia o presidente da Trade Network, Robert Dannenberg.
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