sábado, março 08, 2008

A abertura de capital da Infraero

A empresa que cuida dos aeroportos do Brasil vai ter ações na bolsa de valores. O que esperar do mercado para essas papéis? Sob um olhar econômico será mais uma empresa a proporcionar retabilidade para os investidores.

A privatização da Infraero vem sendo defendida pelo BNDES, pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e pela presidente da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Assessores da Fazenda e empresários interessados em investir no setor aeroportuário também advogaram, em encontros com representantes do governo, a adoção de um regime de concessões. Ontem, Jobim mencionou publicamente a hipótese das concessões.

O presidente decidiu optar pela abertura de capital da Infraero. Para poder vender ações em bolsa de valores, mantendo o controle da empresa nas mãos da União, o governo promoverá uma profunda reforma de gestão e governança na Infraero, compatível com o nível 2 da Bovespa (o mais exigente em termos de governança corporativa) , explicou a ministra. Como a estatal não possui ativos - os 67 aeroportos pertencem à União -, o governo terá que formalizar em ato legal a transferência de todos os ativos para a companhia.

A privativatização da Infraero é defendida pelo BNDES, pelo ministro do Desenvolvimento, Miguel Jorge, e pela presidente da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac), Solange Vieira. Assessores da Fazenda e empresários interessados em investir no setor aeroportuário também advogaram em favor da "privatização", em encontros com representantes do governo, a adoção de um regime de concessões. O ministro Nelson Jobim mencionou publicamente a hipótese das concessões.

A questão da rentabilidade da estatal definitivamente não se discute. A hora pouso de aeronaves em aeroportos de grande porte como os de São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre é de R$ 2000 e os slots ( balcões das empresas que vendem bilhetes) também são pagos.