sexta-feira, julho 06, 2007

A carteira da corretora Link


A corretora Link publicou relatório na quarta-feira (4) com sua carteira recomendada composta por quatorze sugestões de investimentos em ações para o mês de julho.

A carteira foi mantida pela corretora sem qualquer alteração, com os mesmos papéis e pesos reiterados em relação à alocação anterior.

A carteira recomendada da corretora apresenta valorização de cerca de 19% em 2007, um desempenho levemente inferior ao do Ibovespa, que avançou 25% no mesmo período.

Destaques da carteira
A maior participação da carteira é dos papéis da Itaúsa, com 15% do portfolio. A holding que controla o Banco Itaú é seguida pelos papéis da ALL, da Aracruz, da CPFL Energia e da Embraer, todos com 10% de participação na carteira recomendada

Vendido no futuro
Para os investidores que desejam aplicar em ações, a Link recomenda uma exposição "short" (vendido) no índice futuro de 30% do portfolio total, de modo que a exposição líquida sugerida ao mercado acionário é de 70%.

Confira as sugestões da carteira:

Empresa Código Participação
ALL ALLL11 10%
Aracruz ARCZ6 10%
Bradesco BBDC4 5%
CCR CCRO3 5%
Cemig CMIG4 5%
Cesp CESP6 5%
CPFL Energia CPFE3 10%
Itausa ITSA4 15%
Duratex DURA4 5%
Lojas Americanas LAME4 5%
Embraer EMBR3 10%
M Dias Branco MDIA3 5%
Petrobras PETR4 5%
Totvs TOTS3 5%
Agenda econômica para hoje


SÃO PAULO - A agenda econômica desta sexta-feira (6) reserva grande movimentação de indicadores, com destaque para os dados norte-americanos para o mercado de trabalho, com taxa de desemprego, empregos gerados e dados de remuneração e horas trabalhadas, todos aguardados às 9h30.

Internamente, é esperada apenas a divulgação do IPC-3i (Índice de Preços ao Consumidor - Terceira Idade), às 8h00; e do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), para as 9h30.

A data também marca o encerramento do período de reservas do banco Indusval, como ocorrência em ofertas públicas de ações.
O otimismo em torno do atual momento vivido pela economia brasileira e em relação ao que o futuro reserva para o país é evidente entre os investidores, assim como a percepção de que os preços dos ativos domésticos de renda variável muito provavelmente deverão seguir repercutindo tal situação, repetindo nos próximos meses em maior ou menor grau a tendência de valorização verificada nos últimos meses.

Sem a pretensão de ir contra a percepção da maioria, que neste caso leva em consideração pesquisas realizadas com analistas e com participantes do mercado, um exercício pertinente ao momento é olhar na direção contrária. Não é exatamente nos períodos de maior percepção de segurança que baixamos a guarda e ficamos mais vulneráveis?

Sendo assim, algumas questões ganham importância: o que pode dar errado? Como agir para evitar que seus investimentos se percam caso as elevadas expectativas de crescimento dos lucros corporativos não se concretizem ou sejam revertidas para uma expectativa menos promissora?

Como identificar os possíveis riscos?
Na opinião dos analistas da HSBC Corretora, a primeira coisa a se fazer é identificar os possíveis riscos. Para realizar tal tarefa de forma mais eficiente, uma segregação de ambientes se faz necessária.

No front externo, o atual momento é de grande liquidez e busca por ativos mais rentáveis, como os de países emergentes, segmento no qual o Brasil se destaca. Dessa forma, internamente, uma redução no fluxo de recursos penalizaria o custo de capital e o volume de investimentos, assim como a taxa de câmbio e o interessante ambiente inflacionário.

Na opinião dos analistas da HSBC Corretora, atualmente, o balanço de riscos que poderia gerar um mal estar global concentra-se em três possibilidades de tamanho e impactos distintos: alteração no rumo da economia e da política monetária norte-americana; prolongamento acima do esperado no aperto monetário regido por alguns países europeus; e, por fim, uma desaceleração significativa no ritmo da China.

Não que a aposta seja de que as hipóteses anteriormente citadas vão se concretizar. Mas o fato é que elas merecem atenção, uma vez que podem sim criar as bases para um movimento de ajuste de posições mais forte no qual os mercados emergentes muito possivelmente seriam os mais afetados.

Escândalos políticos e crescimento de longo prazo
Internamente, mesmo considerando que os mercados estão praticamente ignorando os escândalos que freqüentemente atingem o meio político, os analistas lembram que a performance do Estado, que por sua vez é regido pelos políticos, tem influência direta na sustentabilidade do crescimento de longo prazo.

"Caso continuemos a assistir ao Congresso Nacional focado em seus próprios problemas, deixando de votar as reformas essenciais para a manutenção do crescimento econômico, poderemos ver o fim da boa vontade dos investidores e uma alteração na performance dos mercados e da dinâmica econômica".

"Muito embora as conseqüências negativas originárias deste front sejam sentidas somente no longo prazo, esse movimento deve ser acompanhado com atenção pelo investidor", reforçam os analistas.

Fragilidades inerentes à área econômica interna
Passando a avaliar as fragilidades inerentes à área econômica interna, os principais possíveis focos de tensão perceptíveis seriam o câmbio e a inflação. Ou seja, mudanças no fluxo de capitais e na relação entre a oferta e demanda por produtos devem ser sempre avaliados com cuidado, mesmo quando grande parte das premissas sugere relativa tranqüilidade quanto a estas variáveis.

Outro ponto considerado pelos analistas da HSBC Corretora diz respeito ao quadro corporativo e a atenção das empresas às boas práticas de governança corporativa. "A boa vontade dos mercados em relação às empresas domésticas acabou colocando em segundo plano questões relevantes como governança corporativa, precisão nos guidances, e responsabilidade sócio-ambiental".

"Contudo, cedo ou tarde, os grandes investidores globais terão de ser mais seletivos no momento de alocar seu capital e, dessa forma, estes comportamentos poderão se tornar potenciais fontes de risco".

E o que fazer para se proteger de tudo isso?
Após analisarmos brevemente as fragilidades das áreas econômica, corporativa, política e externa e percebermos que, apesar do bom momento da economia brasileira, não estamos livres de risco, a segunda etapa seria encontrar formas para minimizar o impacto destes aos seus investimentos.

Na opinião da HSBC Corretora, o melhor a se fazer é, além de estar atento ao comportamento dos mesmos, seguir uma estratégia de investimentos com diversificação de portfólio, focada em empresas cujo potencial de apreciação seja tão relevante quanto alguns requisitos como: internacionalização, governança corporativa e um management experiente.

"É importante lembrar que nos últimos 5 anos, por exemplo, a performance de empresas com essas características na Bovespa superou de forma significativa a própria performance da economia doméstica", completam os analistas, que neste mês de julho recomendam posicionamento em Petrobras, Vale do Rio Doce, GOL, Cosan e Bradesco

terça-feira, julho 03, 2007

A crise da aviação não tem fim, aliás está longe de ter.. Está num buraco branco sem fundo e desce cada vez mais.
Ontem, o presidente da Infraero, cujo nome não me lembro, disse que a crise está longe de acabar. Creio que ele tem razão. Há muita gente sofrendo. Mas a culpa de tudo é do próprio governo. A estabilidade economica propicia com que mais e mais gente entre nessa de gastar grana com viagens e conhecer o Brasil.
Necessitamos de gente inteligente e experiente para colocar um fim nessa história de caos aéreo.