terça-feira, setembro 09, 2008

Aumenta taxa média de juros paga nos CDBs

Cada vez mais os investidores têm optado por fazer uma gestão ativa de suas aplicações, inclusive naquelas alocadas em renda fixa. Em agosto, os fundos que investem em títulos públicos e privados tiveram mais saques do que aplicações e fecharam com saldo negativo de R$ 5,7 bilhões. Segundo especialistas, a maior parte dos recursos que saiu desse tipo de fundo foi direcionada para os Certificados de Depósito Bancários (CDBs) – títulos de renda fixa emitidos pelos bancos.

Desde maio, a procura por CDBs aumentou porque as instituições financeiras passaram a oferecer taxas mais atrativas. Esse movimento continua e o volume de CDBs que ficam guardados na Cetip cresceu R$ 44 bilhões apenas no mês passado. “O motivo para esse movimento em massa para os CDBs e para a alocação de novas aplicações nesses títulos é o aumento da remuneração”, aponta o superintendente de investimentos do Banco ABN Amro Real, Eduardo Jurcevic.

Em maio, a taxa média paga pelo mercado era de 11%, segundo a Cetip. Atualmente, já está em 12,35% ao ano. Isso equivale dizer que os bancos pagaram em média 95% do Certificado de Depósito Interbancário (CDI). Até agosto, os fundos de renda fixa renderam, em média, 8,17% e, se a rentabilidade continuar no ritmo de pouco mais de 1% ao mês, a aplicação deve oferecer no final de 2008 o retorno de 12,25% (94,2% do CDI atual), já líquida de taxa de administração. Ou seja, ligeiramente abaixo da média do CDB.

Caso a Caso

A diferença de ganho entre o fundo de renda fixa e o CDB pode parecer pequena, mas ela aumenta, e muito, de acordo com o volume. A vantagem acontece principalmente para os investidores mais abonados, já que quanto maior for a aplicação no CDB, melhor será a taxa de juros oferecida.

“Para definir qual será a remuneração, levamos em consideração o total dos investimentos que o cliente possui no banco”, afirma Jurcevic. O patrimônio total do cliente no banco pesa na hora de ter uma taxa melhor, mas também vale negociar com o gerente.

Alguns bancos também levam em consideração o tempo da aplicação. Quanto maior o prazo, maior poderá ser o rendimento. Ao deixar o dinheiro aplicado por mais tempo, o investidor também ganha no Imposto de Renda. Aplicações com prazo superior a dois anos têm IR mínimo de 15%. “Incentivamos a compra de CDBs de cinco anos, pois a pessoa não vai precisar ficar renovando o investimento e, além disso, vai pagar o menor Imposto de Renda”, diz Jurcevic.

Observe também que existem vários tipos de CDBs. Na dúvida, opte pelo flutuante, que permite alternar períodos com taxa pré e pós.

Desempenho da Bovespa nos próximos 12 meses

Eis um analista de mercado falando sobre o desempenho do mercado da Bovespa para os próximos 12 meses.

Eu gostei.


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