quinta-feira, outubro 02, 2008

As respostas dos analistas para a tal crise

Seis perguntas sobre o que fazer com seu dinheiro e evitar o pânico

Sophia Camargo
Em pouco mais de um mês, quase 3 mil internautas nos enviaram suas dúvidas sobre os mais diversos assuntos que mexem com o bolso: problemas com dívida, família, defesa do consumidor, planos de saúde e... investimentos.

O que fazer com o dinheiro neste momento de forte instabilidade no cenário financeiro é a causa da angústia da maioria dos leitores que nos procuraram. Comprar mais ações ou se refugiar na renda fixa? Comprar dólares ou investir na poupança? Não mexer em nada ou mudar todas as aplicações?

Para responder a algumas destas dúvidas mais freqüentes, conversei com o professor de Finanças da FGV-SP William Eid, com o também professor do Ibmec-SP Ricardo Humberto Rocha e com o administrador de investimentos Fábio Colombo. Elegi algumas das perguntas mais representativas do período, transcritas com pouquíssimas modificações. Espero que as respostas possam aliviar a muitos dos nossos aflitos internautas.


1) "Sou marinheira de primeira viagem e logo de saída pego um maremoto. Investi R$ 5.000,00 em uma Bolsa animada com a alta que acontecia nos primeiros meses do ano, mas já perdi um terço do dinheiro. O que faço? Tiro tudo e assumo o prejuízo ou espero as coisas se acalmarem e a Bolsa voltar a subir? Tem chance de a médio ou longo prazo recuperar e ainda ganhar um pouco sobre o que investi?
Internauta Teresa F. Sales

"É bom manter os investimentos em ações ou é melhor mudar?"
Internauta: João Ribeiro

"Possuo aplicações em fundos de ações, Petrobras e Vale, o que vocês me aconselham a fazer?"
Internauta Pedro Paulo

"Investi em ações para longo prazo, mas depois de um ano a soma do que tenho é menor do que investi. Devo mudar ou conservar?"
Internauta Claudinei Turatti

Resposta: Para o professor Ricardo Humberto Rocha, quem está dentro da Bolsa deve continuar e quem está fora deve aguardar uma sinalização melhor para entrar. O motivo é que a forte instabilidade não permite que as pessoas acertem qual é o momento em que vão perder mais ou ganhar. William Eid, da FGV, ensina que as pessoas que querem investir em Bolsa devem compreender que não estão apostando em uma loteria, mas se tornando sócios de empresas. "Por isso, o investimento deve ser de longo prazo", diz.

Quem olha os fundamentos das empresas e escolhe companhias bem administradas, que pagam bons dividendos, não costuma se arrepender no longo prazo. "Quem investiu em 2000, quando a Bolsa estava em 8 mil pontos, já obteve um ganho de 900%", diz Eid.

A volatilidade deve continuar por tempo indeterminado. Os analistas acreditam que em dois anos a Bolsa deve recuperar as perdas, mas é impossível avaliar com precisão. Por isso, quem opta pela renda variável deve separar uma parte do seu capital que não fará falta de jeito nenhum. "Ainda não conheci ninguém que acerta todas as vezes de entrar e sair da Bolsa", diz Eid.


2) "Vou viajar para os Estados Unidos na segunda quinzena de novembro. Devo comprar os dólares que vou levar na viagem agora ou espero mais um pouco para ver se a cotação cai?"
Internautas Camila

"Olá, vou viajar para os Estados Unidos no começo de janeiro e gostaria de saber se devo comprar dólares já ou se devo esperar."
Internauta Simone T.

Resposta: Conselho unânime dos professores William Eid, da FGV-SP, Ricardo Humberto Rocha, do Ibmec, e do consultor de investimentos Fábio Colombo: se a despesa em dólar é certa; não espere, compre. "Se eu tenho R$ 6 mil reais e sei que com esse dinheiro consigo pagar a viagem e as despesas hoje, compro os dólares e fico tranqüilo", diz William Eid. Ele lembra que as instituições financeiras gastam milhares de reais pagando para consultores avaliarem como será o comportamento do câmbio e poucas vezes acertam. "Não adianta ficar tentando especular com a moeda", resume.


3) "Sophia, fiz um investimento em fundos de ações em janeiro, mas nesse momento estou perdendo em função dessa instabilidade nas Bolsas de Valores do mundo inteiro. Mesmo assim, seria esse o momento de investir mais dinheiro? Minha intenção é um investimento a médio prazo."
Internauta Thiago Andrade

"Olá! Gostaria de saber se agora é um bom momento para comprar ações na Bolsa, pois os preços das ações estão mais baixos devido à crise internacional. O que vocês me aconselham?"
Internauta Camila Perón

Resposta: A percepção dos estudiosos do mercado é que a volatilidade deve continuar por um longo período. Por isso, o conselho do professor Ricardo Humberto Rocha, do Ibmec-SP é que quem está dentro da Bolsa deveria manter os investimentos e quem está fora deve aguardar uma sinalização melhor para entrar.

William Eid, da FGV, ensina que as pessoas que querem investir em Bolsa devem compreender que não estão apostando em uma loteria, mas se tornando sócios de empresas. "Por isso, o investimento deve ser de longo prazo", diz. Para quem tem essa visão, a Bolsa em queda costuma ser uma boa oportunidade de compra. "Os preços ficam mais convidativos", diz.

William Eid aconselha ainda a quem tem interesse em investir em ações de forma raciocinada, que não compre os papéis, mas invista regularmente em fundos. "O truque é ser disciplinado e aplicar sempre", diz. Antes, o investidor deve selecionar os melhores fundos. "Entre o rendimento de um Ibovespa e de um bom fundo as diferenças podem ser de até 500%", diz Eid. E não basta olhar o desempenho de um fundo em apenas um ano, mas ao longo de cinco, seis anos. "Aqueles que sempre estiveram entre os melhores colocados são os que oferecem consistência na gestão."


4) "Olá, Sophia. Tenho R$ 3.000,00 para investir. Compro dólar ou invisto na poupança?"
Internauta Carlos José

Resposta: Dólar não é investimento. A frase taxativa resume o pensamento dos entrevistados, que desaconselham a compra da moeda como forma de aplicar o dinheiro. Para eles, só deve comprar dólar quem sabe que terá uma despesa nesta moeda, como viagens de férias ou estudos ou compras de produtos importados.

Neste caso, também não adianta ficar adiando a compra dos dólares na tentativa de adivinhar quando a moeda vai cair, pois em situações de forte volatilidade como as que vivemos agora não permitem esse tipo de previsão. Já a poupança é um investimento bastante conservador, e passa longe das surpresas.

Tem a vantagem de não cobrar taxa de administração e ser isenta de impostos. Para aplicações de pequeno porte, muitas vezes supera o rendimento dos fundos, já que, nestes casos, a taxa de administração costuma diminuir consideravelmente o investimento. O investimento em CDB é outra opção.


5) Tenho R$ 50 mil reais e preciso investir. O que é que eu faço, Sophia?
Internauta Edson

Resposta: Antes de decidir em que investir, é preciso saber mais sobre si mesmo. Qual é o objetivo do seu investimento? Irá precisar do dinheiro no curto prazo? Qual é a sua idade? Há pessoas que dependem de você ou você pode tomar mais risco com o dinheiro? E por último: você aceita tomar algum risco ou cai em depressão cada vez que ouve falar de queda na Bolsa?

Parece demais, mas estas perguntas precisam ser respondidas antes que o investidor resolva colocar seu dinheiro em alguma aplicação. Intuitivamente, fica claro que uma
pessoa jovem e sem filhos, pode tomar muito mais risco do que alguém de meia idade, com filhos pequenos.

De uma forma geral, os especialistas aconselham a que as pessoas invistam boa parte de seu capital em investimentos de baixo risco, como fundos DI ou CDBs de grandes instituições, e deixem a renda variável para 10% a 20% do capital. O tamanho da fatia deve ser proporcional ao valor que a pessoa pode deixar intocado por no mínimo cinco anos, e deve ser um dinheiro que não irá fazer falta se for integralmente perdido.

6) Estou pensando em investir em imóveis. É um bom momento?
Internauta Sidney

Resposta: Para o administrador de investimentos Fábio Colombo, o investimento em imóveis pode ser interessante como alternativa de diversificação. "É interessante para quem tem um portfólio grande, um volume razoável de dinheiro, R$ 200 mil, no mínimo", diz ele.

O motivo é que os imóveis não têm muita liquidez (facilidade de se transformar em dinheiro vivo), além de implicar grandes custos de administração, como condomínio e impostos, além dos altos valores envolvidos com documentação. "Normalmente, a pessoa consegue receber de 0,75% a 1% do valor investido", diz. Ou seja, comprou a casa por R$ 100 mil e consegue alugar por R$ 750. "É uma questão de gosto", diz Colombo.

segunda-feira, setembro 29, 2008

Entenda a crise parte 2

Não tenho atitude para ficar acompanhando os mercados minuto a minuto, mas acho que o dia de hoje vale a pena fazer algo. Há anos não vejo, desde os atentados de 09/2001, os mercados em polvorosa como estão agora. Enfatizo que este seja o melhor momento para compar ações. Quem tem grana "solta" para investir é comprar e esperar a valorização. Agora, quem quiser vender po medo. Não aconselho apesar de ter consultado alguns economistas que me disseram ser o melhor momento para a venda.

Para que todos entendam o que originou a tal crise.

A crise no mercado hipotecário dos Estados Unidos da América (EUA) é uma decorrência da crise imobiliária pela qual passa o país, e deu origem, por sua vez, a uma crise mais ampla, no mercado de crédito de modo geral. O principal segmento afetado, que deu origem ao atual estado de coisas, foi o de hipotecas chamadas de "subprime", que embutem um risco maior de inadimplência.

O mercado imobiliário americano passou por uma fase de expansão acelerada logo depois da crise das empresas "pontocom", em 2001. Os juros do Federal Reserve (Fed, o BC americano) vieram caindo para que a economia se recuperasse, e o setor imobiliário se aproveitou desse momento de juros baixos. A demanda por imóveis cresceu, devido às taxas baixas de juros nos financiamentos imobiliários e nas hipotecas. Em 2003, por exemplo, os juros do Fed chegaram a cair para 1% ao ano.

Em 2005, o "boom" no mercado imobiliário já estava avançado; comprar uma casa (ou mais de uma) tornou-se um bom negócio, na expectativa de que a valorização dos imóveis fizesse da nova compra um investimento. Também cresceu a procura por novas hipotecas, a fim de usar o dinheiro do financiamento para quitar dívidas e, também, gastar (mais).

As empresas financeiras especializadas no mercado imobiliário, para aproveitar o bom momento do mercado, passaram a atender o segmento "subprime". O cliente "subprime" é um cliente de renda muito baixa, por vezes com histórico de inadimplência e com dificuldade de comprovar renda. Esse empréstimo tem, assim, uma qualidade mais baixa --ou seja, cujo risco de não ser pago é maior, mas oferece uma taxa de retorno mais alta, a fim de compensar esse risco.

Em busca de rendimentos maiores, gestores de fundos e bancos compram esses títulos "subprime" das instituições que fizeram o primeiro empréstimo e permitem que uma nova quantia em dinheiro seja emprestada, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago. Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos.

Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

Após atingir um pico em 2006, os preços dos imóveis, no entanto, passaram a cair: os juros do Fed, que vinham subindo desde 2004, encareceram o crédito e afastaram compradores; com isso, a oferta começa a superar a demanda e desde então o que se viu foi uma espiral descendente no valor dos imóveis.

Com os juros altos, o que se temia veio a acontecer: a inadimplência aumentou e o temor de novos calotes fez o crédito sofrer uma desaceleração expressiva no país como um todo, desaquecendo a maior economia do planeta --com menos liquidez (dinheiro disponível), menos se compra, menos as empresas lucram e menos pessoas são contratadas.

No mundo da globalização financeira, créditos gerados nos EUA podem ser convertidos em ativos que vão render juros para investidores na Europa e outras partes do mundo, por isso o pessimismo influencia os mercados globais.

Foi esse o efeito visto em setembro do ano passado, quando o BNP Paribas Investment Partners --divisão do banco francês BNP Paribas-- congelou cerca de 2 bilhões de euros dos fundos Parvest Dynamic ABS, o BNP Paribas ABS Euribor e o BNP Paribas ABS Eonia, citando preocupações sobre o setor de crédito "subprime" (de maior risco) nos EUA. Segundo o banco, os três fundos tiveram suas negociações suspensas por não ser possível avaliá-los com precisão, devido aos problemas no mercado "subprime" americano.

Depois dessa medida, o mercado imobiliário passou a reagir em pânico e algumas das principais empresas de financiamento imobiliário passaram a sofrer os efeitos da retração; a American Home Mortgage (AHM), uma das 10 maiores empresa do setor de crédito imobiliário e hipotecas dos EUA, pediu concordata. Outra das principais empresas do setor, a Countrywide Financial, registrou prejuízos decorrentes da crise e foi comprada pelo Bank of America.

Bancos

Bancos como Citigroup, UBS e Bear Stearns tiveram prejuízos bilionários decorrentes da crise. Na semana que passou, uma nova onda de abalos afetou Wall Street.

O banco de investimentos Lehman Brothers não recebeu ajuda do governo, como a que foi destinada às duas maiores empresas hipotecárias americanas, a Fannie Mae e a Freddie Mac --que no dia 7 deste mês receberam a promessa de uma ajuda de até US$ 200 bilhões do Departamento do Tesouro.

As duas hipótecárias possuem quase a metade dos US$ 12 trilhões em empréstimos para a habitação nos EUA; no segundo trimestre, registraram prejuízos de US$ 2,3 bilhões (Fannie Mae) e de US$ 821 milhões (Freddie Mac).

Já o Lehman vinha procurando uma fonte de crédito para poder honrar seus compromissos, mas não teve sucesso. O banco chegou a procurar outras instituições interessadas em adquirir uma participação e o KDB (Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul, na sigla em inglês) até se interessou em negociar a princípio, mas a negociação terminou sem acordo. Sem alternativa, o banco entregou à Corte de Falências do Distrito Sul de Nova York um pedido de concordata.

O Merrill Lynch foi vendido ao Bank of America para não ter o mesmo destino. A seguradora americana AIG foi outra que quase quebrou, mas foi salva por um empréstimo de US$ 85 bilhões do Fed, em troca do controle da empresa. Acionistas da AIG, no entanto, tentam evitar transferir o controle.

Combate

O governo agiu no início do ano com a aprovação de um pacote de de US$ 168 bilhões de estímulo, que incluiu o envio de cheques de restituição de impostos a milhões de norte-americanos. O temor era de que o país pudesse cair em recessão.

Desde então, a ajuda do governo se tornou mais freqüente. Em março deste ano, o banco Bear Stearnms, também afetado pelas perdas com papéis ligados a hipotecas de risco, teve de ser vendido, e o Fed ajudou a financiar a operação de compra efetuada pelo JP Morgan.

Seis dos principais bancos centrais do mundo também tomaram a iniciativa de se juntar para oferecer liquidez ao sistema financeiro e evitar que os mercados de crédito ficassem paralisados.

O passo mais recente na série de medidas do governo dos EUA foi um pacote de até US$ 700 bilhões para comprar títulos hipotecários de risco, enxugando esses papéis de risco do mercado. A decisão de elaborar o pacote foi decidida na quinta-feira (18). O presidente Bush se manifestou a favor da medida: "É um pacote grande porque se trata de um problema grande", afirmou.

Mercados caem, caem , caem e a Bovespa despenca

Os mercados de ações em todo o mundo estão em polvorosa por conta da não aprovação do plano de ajuda financeira aos bancos e pessoas (resumindo) que quebraram nos Estados Unidos. No Brasil, é o que mais nos interessa, mostra que a tal crise ainda não chegou e deve demorar para chegar, como tudo que vem de lá de fora. Consultei alguns analistas de renome no mercado que disseram haver um temor maior do que o esperado e neste momento é quase impossível prever alguma coisa.

A bolsa deve voltar às operações depois de ter caido 10,16%. Explico. Paralisação dos negócios, ou Circuit Brake, na sigla em inglês, é um artifício de segurança acionado nas bolsas de valores para interromper o pregão. Quando as cotações superam limites estabelecidos de alta ou de baixa, as negociações são interrompidas, para evitar movimentos muito bruscos. Na Bovespa esse artifício de segurança é acionado quando o índice Ibovespa desvaloriza-se em 10%. Neste momento, soa-se uma sirene que cessa as negociações durante meia hora. Esse artifício de segurança volta a funcionar se a queda persistir e alcançar 15% de desvalorização do índice Ibovespa.

Creio que o principal indicador brasileiro já deva ter voltado a funcionar na tarde desta segunda-feira (29), antes deste post. Muitas ações de empresas caíram assutadoramente e, para os que gostam de arriscar, creio ser este o momento e atitude para investimentos. As ações estão muito baratas...

BOVESPA (BRASIL) 45.622,61 -10,16% (14:49)
Colocar em orden alfabética Z-A Nome Ticker Último Var. Var.% Volume Hora
ALL AMER LATUNT ALLL11 13,840 -1,780 -11,40 4.489.292 15:34
AMBEV PN * AMBV4 98,680 -4,320 -4,19 228.539 15:33
ARACRUZ PNB ARCZ6 6,700 -0,300 -4,29 2.785.231 15:33
B2W VAREJO ON BTOW3 41,390 -7,110 -14,66 341.179 15:33
BMF BOVESPA ON BVMF3 7,550 -1,550 -17,03 16.369.491 15:34
BRADESCO PN BBDC4 27,700 -2,500 -8,28 3.605.477 15:33
BRADESPAR PN * BRAP4 23,800 -4,200 -15,00 1.640.047 15:34
BRASIL BBAS3 20,830 -1,920 -8,44 2.185.557 15:33
BRASIL T PAR ON BRTP3 49,930 -1,040 -2,04 58.884 15:33
BRASIL T PAR PN BRTP4 17,990 -0,710 -3,80 185.668 15:31
BRASIL TELEC PN * BRTO4 13,000 -2,190 -14,42 180.176 15:26
BRASKEM PNA* BRKM5 9,780 -0,230 -2,30 359.736 15:33
CCR RODOVIAS ON CCRO3 24,100 -1,190 -4,71 375.742 15:32
CELESC PNB CLSC6 43,570 -1,930 -4,24 41.440 15:30
CEMIG PN CMIG4 35,190 -1,310 -3,59 1.404.181 15:34
CESP PNB CESP6 15,980 -1,650 -9,36 425.717 15:32
COMGAS PNA* CGAS5 39,800 -2,500 -5,91 21.200 15:34
COPEL PNB CPLE6 25,870 -1,430 -5,24 279.925 15:33
COSAN CSAN3 12,940 -1,260 -8,87 454.853 15:34
CPFL ENERGIA ON NM CPFE3 33,360 -2,490 -6,95 325.487 15:33
CYRELA REALT ON NM CYRE3 18,200 -1,800 -9,00 1.741.120 15:34
DURATEX DURA4 21,000 -2,790 -11,73 167.349 15:33
ELETROBRAS ELET3 24,650 -2,850 -10,36 462.123 15:34
ELETROBRAS PNB ELET6 21,700 -1,950 -8,25 407.996 15:34
ELETROPAULO PNB ELPL6 24,200 -2,800 -10,37 503.700 15:33
EMBRAER ON EMBR3 12,600 -0,450 -3,45 1.194.056 15:33
GAFISA ON GFSA3 22,100 -2,100 -8,68 608.397 15:31
GERDAU MET PN * GOAU4 27,850 -4,060 -12,72 942.395 15:33
GERDAU PN * GGBR4 20,050 -3,140 -13,54 4.116.418 15:34
GOL PN GOLL4 11,600 -1,300 -10,08 574.659 15:33
ITAUBANCO ITAU4 28,450 -2,440 -7,90 3.422.797 15:33
ITAUSA PN ITSA4 8,520 -0,830 -8,88 4.838.330 15:34
JBS JBSS3 4,450 -0,650 -12,75 1.878.983 15:34
KLABIN PN KLBN4 3,800 -0,010 -0,26 1.657.996 15:26
LIGHT LIGT3 22,500 -1,320 -5,54 106.333 15:32
LOJAS AMERIC PN * LAME4 7,280 -1,020 -12,29 1.871.387 15:34
LOJAS RENNER ON * LREN3 20,700 -2,580 -11,08 473.480 15:27
NATURA ON NATU3 17,890 -1,000 -5,29 263.950 15:33
NET PN NETC4 15,000 -1,300 -7,98 836.211 15:33
NOSSA CAIXA BNCA3 37,600 -3,800 -9,18 106.166 15:32
OGX PETROLEO OGXP3 329,990 -65,010 -16,46 26.500 15:33
P.ACUCAR-CBD PN * PCAR4 32,760 -2,140 -6,13 162.039 15:33
PERDIGAO S/A ON PRGA3 34,430 -1,860 -5,13 1.446.462 15:33
PETROBRAS ON PETR3 38,010 -5,000 -11,63 5.488.379 15:34
PETROBRAS PN PETR4 31,300 -4,130 -11,66 20.105.640 15:34
REDECARD RDCD3 20,600 -3,050 -12,90 2.156.886 15:31
ROSSI RESID ON RSID3 5,140 -1,460 -22,12 1.723.920 15:31
SABESP SBSP3 26,230 -3,270 -11,09 488.687 15:32
SADIA PN SDIA4 5,370 -0,630 -10,50 12.759.633 15:34
SID NACIONAL CSNA3 36,840 -7,160 -16,27 3.405.998 15:34


fonte : Reuters.