sexta-feira, março 28, 2008

FAÇA SEU DINHEIRO TRABALHAR PARA VOCÊ!

Aprenda a diferença entre ativos e passivos

Se você deseja ser um investidor de sucesso compre ativos que se converterão em mais ativos ao longo do tempo.

O QUE SÃO ATIVOS?

Ativo é o total de bens de uma empresa ou pessoa. A riqueza de uma pessoa é medida pelo total de ativos que ela possui.

Dinheiro também pode ser descrito como um ativo. Os ativos são classificados em duas principais categorias: reais e financeiros . A diferença entre as duas é o que pode ser tocado fisicamente.

Ativos Reais, também conhecidos como ativos palpáveis, podem ser divididos em três grupos:

  • Patrimônio, bens

  • Commodities, como ouro e prata, etc e

  • Colecionáveis, como obras de arte, selos, moedas, etc.

Os ativos reais normalmente mostram melhor avaliação quando a inflação está alta.

Ativos Financeiros, algumas vezes referidos como impalpáveis, são separados em três áreas:

  • Ações,

  • Títulos (títulos da dívida pública ou particulares, fundos, etc) e

  • Dinheiro.

Cada categoria tem seu próprio risco e recompensa característicos, como veremos mais adiante.

O QUE SÃO PASSIVOS?

Passivos são todas as obrigações e dívidas de uma empresa ou pessoa.

Isto envolve todas as despesas que você tem com aluguel, vestimentas, diversão, impostos, transporte, empréstimos, etc.

Para que você tenha um patrimônio sempre crescente, você precisa distinguir os ativos (tudo o que põe dinheiro no seu bolso) dos passivos (tudo o que tira dinheiro do seu bolso). Compre mais ativos que obrigações. Procure pagar seus passivos com a renda dos seus ativos. Se você não fizer isso as suas obrigações irão sempre aumentar.

A maioria das pessoas não consegue distinguir os ativos dos passivos, como no exemplo abaixo:

João tem um dinheiro sobrando e compra um carro. Com este carro ele irá adquirir despesas extras como combustível, impostos, etc. Se em vez de comprar o carro João aplicasse seu dinheiro por um certo tempo (não muito longo) e conseguisse dobrar essa quantia, ele poderia comprar o carro e ter o dinheiro para suas despesas. Ou seja, João comprou um ativo que na verdade era uma obrigação.

É claro que isto envolve também o tempo, a disposição e as prioridades de cada um. No mercado financeiro existe uma variedade de investimentos, cada qual com seus ganhos e riscos próprios, que são conhecidos apenas por uma pequena parte das pessoas.

Os problemas financeiros não são resolvidos com dinheiro e sim com inteligência. Use sua cabeça e faça o seu dinheiro trabalhar para você, para isto o conhecimento financeiro é essencial.

A REGRA DE 72

Como dobrar seu dinheiro

A regra de 72 é uma ferramenta muito útil para mostrar como diferentes taxas de juros podem afetar seus investimentos. Você pode calcular em quantos anos seu dinheiro vai dobrar aproximadamente, dividindo 72 pela taxa de correção anual.

Por exemplo:

Com juros de 6% ao ano, seu dinheiro irá dobrar a cada 12 anos pois 72 ÷ 6 = 12

E assim:

72 ÷ 8% = 9 anos
72
÷ 12% = 6 anos
72
÷ 15% = 4.8 anos

Ou seja, quanto maior a taxa de juros, mais rapidamente seu dinheiro irá dobrar, isso sem você adicionar mais nenhuma quantia.

Tente fazer este exercício. Você poderá saber quantos anos aproximadamente serão necessários para seu dinheiro dobrar. Os exemplos acima demonstram a importância de começar agora. Mesmo se você puder investir apenas cinquenta ou cem reais por mês - ou até menos - no final fará diferença.

O mundo financeiro oferece uma variedade imensa de investimentos, cada qual com suas próprias vantagens e descontos. Um investidor de sucesso precisa conhecer as possibilidades e identificar qual melhor se adapta as suas necessidades.

Os juros fazem a maior diferença nos investimentos:

Tendo um adicional de 1 a 2% de retorno ao longo de um periodo de tempo, sua soma final irá aumentar significamente.
Por exemplo: se você investir R$ 100,00 por mês com juros de 8% ao ano, seu retorno total em 40 anos pode ser R$ 310.000,00 aproximadamente. Se a taxa de juros for 10% ao ano, seu retorno aumentará para R$ 531.000,00. Isto se aplica a qualquer quantidade de dinheiro - você pode aumentar sua riqueza aumentando as taxas de juros que são aplicadas aos seus investimentos .

O PODER DOS JUROS COMPOSTOS

"O juro composto é a maior invenção da humanidade, porque permite uma confiável e sistemática acumulação de riqueza", disse Albert Einstein

Use esta grande invenção. O melhor caminho para tirar vantagem dos juros compostos é começar a poupar e investir o mais cedo possível.

Por exemplo: se os pais guardam e investem R$10,00 por dia desde o nascimento de seu filho, quando este filho completar 18 anos ele terá R$150.000,00 através do poder dos juros compostos (supondo que o retorno anual seja de 12%). Em 33 anos, na mesma razão de investimento, você poderá ter R$1 milhão, e em 65 anos, R$2,35 milhões. Isto não é milagre, é a realidade aplicada diariamente nos bancos, nas lojas, no comércio.

Os juros compostos são o resultado da equação:

M = C x (1 + i)t

C = Capital inicial
i = taxa % por período de tempo
t = número de períodos de tempo
M = montante final = (capital + juros)

Mas você não precisa decorar esta fórmula, apenas saber o resultado da sua utilização.

Aplicando ao seu dinheiro, isto significa que o juro incide sobre o capital já corrigido, assim o valor do juro é crescente. Em outras palavras, os juros serão integrados ao capital a cada cálculo.
Pense assim, você emprestou um certa quantia a um amigo a uma taxa de 2% ao mês, no mês seguinte os 2% serão cobrados sobre o total do mês anterior (capital + juros), e assim continua aumentando, mês a mês. Esta operação também é conhecida como JUROS SOBRE JUROS.

Da mesma forma funciona um empréstimo que você faz no banco ou uma compra a prazo, um financiamento de um automóvel, casa, computador.... Os juros estão embutidos e você não percebe que a sua dívida irá sempre aumentar. Por isso, o melhor é economizar e ir juntando seus tostões para, pelo menos, poder dar uma boa entrada naquilo que quer adquirir. O melhor mesmo é que você procure sempre que possível comprar à vista ou em último caso, diminuir a quantidade de parcelas numa compra. Agora, se não houver MESMO outro jeito, encare o financiamento e arque com os juros no futuro. Só não esqueça de que irá do mesmo modo se ver obrigado a apertar o cinto.

Veja este exemplo: uma TV de 29 polegadas custa à vista R$999,00. Ou você pode pagar 15 vezes de R$129,00. O total a prazo será R$1935,00 - quase o dobro (100%) do que você pagaria à vista, sendo que neste mesmo período de 15 meses os juros pagos pela poupança não chegarão a 15%! No final, a quantia parcelada que você pagou poderia ser usada para comprar dois produtos iguais. Por isto que um produto tem "desconto" se for comprado à vista. Na verdade, os descontos são os juros que seriam cobrados se você comprasse à prazo.

Se você não ainda não começou a poupar, não é tarde para começar a investir agora. Basicamente, o conceito de investimento é sacrificar-se agora, providenciando as sementes que serão investidas para que futuramente, quando você não estiver mais trabalhando, você ter dinheiro suficiente para viver confortavelmente.

quinta-feira, março 27, 2008

Gastos essenciais crescem na região Sudeste

Os gastos essenciais (com supermercado, energia elétrica, aluguel, remédios, gás, água e esgoto, transporte coletivo e condomínio) dos consumidores do Sudeste são, em média, 40% maiores do que os do Nordeste, revela o Observador Brasil 2008, encomendado pela Cetelem ao Instituto Ipsos.

Para se ter uma idéia, no ano passado, os gastos essenciais atingiram R$ 611,35 no Sudeste e R$ 432,87 no Nordeste. No Sul (R$ 524,04), o valor ficou abaixo da média nacional, de R$ 545,34, e no Norte/Centro-Oeste (R$ 574,83), acima.

Supermercado tem o maior peso
No geral e em todas as regiões do Brasil , as despesas de supermercado (alimentação, limpeza, higiene pessoal, padaria e açougue) representam a maior parte do total: R$ 322,79 na média nacional, R$ 280,14 no Nordeste, R$ 336,12 no Norte/Centro-Oeste, R$ 344,11 no Sudeste e R$ 323,87 no Sul.

Em seguida vêm as despesas com energia elétrica (R$ 60,49 na média nacional), aluguel (R$ 38,01), remédios (R$ 34,13), gás de rua ou de bujão (R$ 30,55), água e esgoto (R$ 30,15), transporte coletivo (R$ 25,24) e condomínio (R$ 3,98).

No Nordeste, cabe destacar os gastos com aluguel (R$ 14,11) e condomínio (R$ 0,00), bem abaixo da média e das outras regiões. No Norte/Centro-Oeste o despêndio com o transporte coletivo (R$ 33,66) chama a atenção, como o maior do País, e no Sudeste, o destaque é para a despesa média com aluguel (R$ 53,52).

Gastos por classe
De acordo com o estudo , as despesas de supermercado correspondem a cerca de 60% dos gastos essenciais para todas as classes sociais analisadas. Da mesma maneira, os gastos com gás de rua ou de bujão são bem equilibrados, independente da renda.

Gastos essenciais totais por classe

A/B C D/E Média
Supermercado R$ 462,69 R$ 329,15 R$ 261,41 R$ 322,79
Energia elétrica R$ 99,04 R$ 64,61 R$ 40,79 R$ 60,49
Aluguel R$ 49,95 R$ 47,20 R$ 22,54 R$ 38,01
Remédios R$ 50,69 R$ 28,94 R$ 33,87 R$ 34,13
Gás R$ 31,91 R$ 30,57 R$ 30,02 R$ 30,55
Água e esgoto R$ 46,24 R$ 30,49 R$ 23,56 R$ 30,15
Transporte coletivo R$ 37,48 R$ 28,54 R$ 16,62 R$ 25,24
Condomínio R$ 10,81 R$ 4,79 R$ 0,39 R$ 3,98
Total R$ 788,81 R$ 564,29 R$ 429,20 R$ 545,34

Fonte: Observador Cetelem 2008

A classe C está crescendo

A classe C agora é maioria no Brasil. Os representantes dessa camada social saltaram de 36%, em 2006, para 46% em 2007, chegando a 86 milhões de pessoas. Já as classes D/E, que até 2006 tinham uma proporção maior que a C, apresentaram uma queda de 46% para 39%, caindo para 73 milhões de pessoas, em 2007.



As classes A/B tiveram uma redução de 18% para 15% entre 2006 e 2007.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26) e fazem parte da pesquisa Observador Brasil 2008, encomendada pela financeira Cetelem, ao Instituto de Pesquisa Ipsos. Foram feitas 1.500 entrevistas em 70 cidades do Brasil.

Com a melhora da renda da população brasileira, as classes sociais mais baixas deixaram de ser maioria no País. Enquanto 39% das pessoas estavam nas faixas de renda DE no ano passado, o que corresponde a 73 milhões, outras 46% estavam na C, ou 86 milhões.

Desigualdades
Os dados ainda demonstram que as desigualdades têm diminuído no país. Em 2005, a renda média mensal das classes AB era de R$ 2.484 e, depois de dois anos, o valor caiu para R$ 2.217 (-11%). Nas classes D/E houve alta de R$ 545 para R$ 580 no mesmo período (+6%).

A renda média mensal da classe C permaneceu no mesmo patamar: algo em torno de R$ 1.100. As pessoas que migraram das faixas de renda DE para a C tiveram incremento nos rendimentos médios mensais de R$ 580 para R$ 1.100.

Sobre a renda disponível, nas classes mais baixas, enquanto ela era negativa em 2005 (-R$ 17,00), passou para R$ 22 em 2007. Na classe C, ela passou de R$ 122 para R$ 147 no período analisado. Na classe AB, o movimento foi contrário: caiu de R$ 632 para R$ 506.

quarta-feira, março 26, 2008

Vem ai a super Bovespa

Conselhos de Administração da Bolsa de Mercadorias e Futuros e da Bovespa Holding aprovaram, em reuniões realizadas na terça-feira, 25, a integração das atividades das duas companhias, com a formação de uma entidade batizada provisoriamente de Nova Bolsa. Levando-se em conta o valor de mercado somado das duas bolsas brasileiras em fevereiro (cerca de US$ 20 bilhões), a instituição resultante seria a segunda maior das Américas, atrás apenas da Bolsa de Chicago e à frente até mesmo da Bolsa de Nova York.

segunda-feira, março 24, 2008

Indicador Serasa de consumo

A Serasa, empresa que verifica se possuimos condições de ter crédito na praça possui medidores de consumo. Segundo a entidade, a proximidade da Páscoa aumentou as vendas do comércio em todo o país, revela o Indicador Serasa do Nível de Atividade do Comércio.

No fim de semana que antecedeu a data, de 14 a 16 de março deste ano, o volume de vendas do varejo cresceu 8,1% na comparação com o período equivalente de 2007 (30 de março a 1º de abril). Na cidade de São Paulo, as vendas do comércio também subiram no período. A alta foi de 4,2%.
Governo quer restringir o crédito

O governo federal começa a dar sinais de querer restringir o crédito para conter a subida de preços causada pelo aquecimento da demanda. A economia de um país é estilmulada por uma série de fatores e entre eles o consumo. Quanto maior a procura por bens maior é a sua produção e, pelo óbvio, quando há mais dinheiro sobrando no bolso há mais vontade de se consumir.

O consumo se dá por qualquer coisa. Desde a compra de um simples iogurte sofisticado, um veículo ou mesmo uma casa. Quem estimula o consumo? O governo com suas medidas econômicas. Vimos isso recentemente quando a equipe econômica do governo Lula lançou iniciativas para dar dinamismo à economia.

Juros mais baixos para compra da casa própria, aumento do prazo de financiamento entre outros foram as medidas baixadas pelo governo e que deram resultado. Agora, o governo que lançou tais medidas já fala em dar passos para trás e quer restringir o crédito com o argumento de querer "desestimular" a inflação crescente. A inflação chegou porquê? Por conta do aumento do consumo. E o consumo chegou porquê ? Por conta do aumento dos bens disponíveis e assim vai...

Uma vez restrito o crédito todas as classes são afetadas mas em especial as C,D e E.

Bê-a-bá da economia

10 mandamentos para multiplicar sua grana no fim do mês

Sabe aquela amiga que recebe um salário idêntico ao seu e consegue estar sempre na moda, com o cabelo impecável, sem nunca precisar de grana emprestada? Você pode fazer como ela e multiplicar seu reais. Basta conferir os 10 mandamentos a seguir e colocá-los em prática o quanto antes!

1. Liste todos os seus gastos no papel. É fundamental saber para onde vai seu dinheiro.

2. Corte as despesas supérfluas para pagar suas dívidas e, se possível, ainda aplicar em uma poupança ou outra forma de investimento.

3. Todo mês defina quanto poderá guardar e deposite esses reais no banco o quanto antes. Se suas economias permanecerem na carteira, o risco de gastá-las aumenta consideravelmente.

4. Tenha objetivos financeiros, como fazer uma viagem, pagar uma faculdade, uma plástica... Eles são um estímulo para economizar.

5. Prefira comprar à vista e peça desconto. Ao dividir o pagamento, fique de olho nos juros embutidos nas parcelas.

6. Nunca compre por impulso. Pesquise preços até encontrar o mais barato.

7. Cuidado com os pequenos gastos, como o cafezinho antes de entrar no serviço ou o pão de queijo na volta para casa. Eles levam seu dinheiro embora sem você perceber.

8. Fuja do cheque especial. Os juros são de absurdos 8% ao mês! E ao usar o cartão de crédito, sempre pague o total da fatura para não arcar com taxas mensais de 10% sobre o valor restante. A dívida vira uma bola-de-neve!

9. Não espere um aumento de salário para começar a poupar. O segredo é adaptar o padrão de vida aos seus rendimentos.

10. Reserve alguns reais para o lazer, mas "barateie" a diversão, como trocar o cinema por uma sessão de DVD em casa com os amigos.


Autor: Ana Paula Vieira - anapaula.vieira@abril.com.br

Data publicação: 10:43:00 29.07.2007