quinta-feira, julho 24, 2008

Teleconferência do Instituto Nacional de Investidores

Tenho recebido todos os dias informes ( newsletters) sobre como fazer investimentos seguros ou mesmo conferências sobre bolsa de valores, títulos mobiliários, ações de empresas entre outras coisas.
Vou começar, a partir de hoje, fazer postasgens a respeito disso. Eis a primeira:
Convidamos para participar do WEBCAST/TELECONFERÊNCIA promovido pela SUZANO PAPEL E CELULOSE, Associado Fundador do INI.
Esse evento é destinado ao público INI e o objetivo é apresentar os resultados do 2º Trimestre de 2008.
Veja a seguir como participar e os dados do evento:

Dados do evento:
Data: 24/07/2008 - quinta-feira
Horário: 18:00 (horário de Brasília)
Palestrante: Sr. Bernardo Szpigel
Tema: Apresentação dos resultados do 2º Trimestre de 2008

Como participar:
- Por Internet (ao vivo), basta acessar o http://www.mz-ir.com/webcast/suzano/ini_2t08/ e preencher o que se pede.
- Por telefone, 55 11 2188 0188
- senha: suzano


Aproveite esta oportunidade de conhecer melhor a SUZANO PAPEL E CELULOSE e tirar dúvidas sobre os resultados.

O que muda nos investimentos com a alta dos juros

Os investidores e profissionais do mercado financeiro passarão boa parte da semana com o número 13% ao ano. Essa é a nova taxa básica de juros (Selic).

A diferença pode mudar, e muito, a perspectiva para os investimentos. Ela pode sinalizar, por exemplo, que o ciclo de alta dos juros poderá ser mais longo ou mais curto, mais intenso ou mais suave. Tudo dependerá da leitura que o mercado fará da decisão do Copom. Confira a seguir os principais impactos da alta dos juros para cada mercado, de acordo com especialistas consultados:

Renda fixa

Para quem não deseja se arriscar, a recomendação neste momento é manter os recursos em aplicações atreladas à variação dos juros, como os tradicionais fundos DI, em CDBs pós-fixados ou em títulos públicos como as Letras Financeiras do Tesouro (LFT). Nesse caso, o melhor cenário é uma elevação de 0,75 ponto porcentual na Selic, já que quanto mais alta for a taxa, maior será o ganho _ por se tratar de investimento pós-fixados, que acompanham os juros.

Segundo o economista-chefe da Unibanco Asset Management, José Luciano da Silva Costa, o ciclo de alta dos juros deve começar a ficar mais claro apenas no último trimestre deste ano. “Quem não deseja ter surpresas deve se manter nesse tipo de investimento até lá”, aponta.

O investidor com um maior apetite ao risco, porém, pode destinar uma parte de sua carteira, de até 30%, para as aplicações prefixadas, que possuem a rentabilidade definida no momento do investimento. É o caso dos fundos de renda fixa e de títulos públicos como as Letras do Tesouro Nacional (LTN). Não existe um consenso, porém, sobre qual será a reação imediata desse mercado à elevação dos juros.

De acordo com o diretor-executivo da área de gestão de recursos do Banco WestLB, Aristides Jannini, uma alta de meio ponto porcentual na Selic deverá ser positiva para os títulos prefixados. “Os títulos com vencimento até janeiro de 2010 tendem a reagir melhor a este cenário, pois mostra que o BC tem maior controle sobre a inflação e não vai precisar subir tanto os juros daqui para a frente”, diz.

O gestor Luiz Alberto Marques, da Quest Investimentos, concorda que a melhor alternativa seria uma elevação de 0,5 ponto porcentual. Ele afirma, no entanto, que os prefixados podem ser uma boa oportunidade mesmo que a alta dos juros seja maior. Isso porque, segundo o profissional, as taxas dos títulos pré já embutem a possibilidade de um forte ciclo de alta da Selic, maior do que o realmente necessário para conter a inflação.

Bolsa

A magnitude da alta dos juros deve ter pouco efeito para a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), ao menos no curtíssimo prazo. Para o sócio da Paraty Investimentos, Marco Franklin, ao contrário do que se imagina, uma elevação de 0,75 ponto porcentual na Selic não teria um efeito negativo para as ações brasileiras.

Ele lembra que, durante o último ciclo de aperto monetário, entre 2004 e 2005, quando a Selic chegou a 19,75% ao ano, a Bolsa manteve a tendência de alta. “Quando o mercado entende que o BC faz o que deveria ser feito, a reação, inclusive, costuma ser positiva.” Franklin avalia, porém, que os papéis de alguns setores, como os de empresas de varejo e consumo, tendem a ser prejudicados em caso de uma alta maior dos juros.

De acordo com o economista do Unibanco, caso os juros subam para 12,75% ao ano, os investidores tendem a reagir melhor. Isso porque um ajuste gradual reduziria os temores de uma desaceleração mais forte da economia brasileira. “Já uma alta de 0,75 ponto deve ter um efeito contrário”, considera.

Na análise do gestor Luiz Alberto Marques, da Quest Investimentos, seja qual for o resultado do Copom hoje, a Bovespa continuará à mercê do que acontecer nos mercados no exterior, em especial com os preços das matérias-primas (commodities) e dos índices de ações em Nova York. “Mesmo que os investidores considerem ruim uma alta de 0,75 ponto, se lá fora as bolsas subirem a Bovespa deve acompanhar”, afirma.

Dólar em queda

Enquanto os especialistas divergem sobre o cenário para a renda fixa e a Bolsa, no câmbio a avaliação é unânime: a tendência para a moeda norte-americana é de queda. A alta dos juros brasileiros tende a fortalecer a moeda brasileira em relação ao dólar porque aumenta o diferencial entre as taxas praticadas aqui e no exterior, o que atrai recursos estrangeiros. Nesse caso, a diferença entre uma elevação de 0,50 e 0,75 ponto porcentual é pequena, uma vez que esse movimento já foi antecipado pelos investidores, na avaliação do gestor da Quest.