O curto, médio ou longo prazo não têm uma definição exacta e dependem da leitura que fazemos do mercado. É normal considerar o curto prazo como qualquer período menor que um mês, o médio prazo até um ano e o longo prazo qualquer número maior que um ano. Mas também é normal considerar curto prazo tudo o que for abaixo de um ano. Provavelmente a nossa ideia destes três prazos tende a ficar cada vez mais reduzida no tempo face às ferramentas de investimento que permitem diminuir cada vez mais o tempo físico.
Para um gestor de fundos que trabalhe com somas gigantescas, uma pessoa que compre acções e as mantenha por um mês pode ser chamada de especuladora de muito curto prazo. Outra pessoa que considere um mês como curto prazo, chamará de especulador a uma pessoa que compre de manhã e venda à tarde.
O tempo que mantemos os títulos na nossa carteira tem a ver com a questão da previsibilidade. É impossível prever o futuro mas, se fazemos compras, é porque esperamos que o preço suba por algum motivo lógico. Alguns investidores não acreditam no curto prazo: dizem que é o domínio do caos, onde operam especuladores que fazem as cotações oscilarem sem uma base sustentável. Só o longo prazo nos faz invisíveis aos especuladores e torna possível determinar mais ou menos a direcção das cotações.
Outros investidores, com imensa experiência e resultados comprovados, dizem que é precisamente o contrário: se temos o conhecimento do dia de hoje, se temos uma linha de tendência definida na cotação, se sabemos o que se passa na empresa, não é mais fácil prever os próximos três ou quatro dias? O futuro mais longínquo é também o mais obscuro, por isso as estratégias devem ser dedicadas ao muito curto prazo.
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