Diante da pergunta: "qual deve ser o comportamento do Ibovespa no segundo semestre?", 1.694 escolhas (48,08%) foram atribuídas à opção "alta moderada". Atualmente, a bolsa patina no patamar dos 59 mil pontos e acumula perdas próximas de 6% em 2008. A primeira metade do ano foi a pior do índice desde 2005.
O viés mais otimista ficou para a segunda colocada no levantamento. A tese "forte alta" angariou 20,83% dos votos. A terceira alternativa mais lembrada foi a "relativa estabilidade", que conquistou cerca de 19% dos usuários.
Perspectivas
A fuga dos investidores estrangeiros do mercado tem sido fundamental para a performance negativa recente. O Citigroup revisou o "chão" do índice de 65.000 pontos para 60.000 pontos, avaliando que a escalada nos preços das commodities devem sofrer um ajuste e abalar o Ibovespa.
Por algum tempo o índice conseguiu fugir da derrocada das bolsas nos EUA e Europa, mas em junho novas incertezas sobre o crescimento global guiaram o termômetro da renda variável brasileira a uma queda superior a 10%. Pouco mais de 10% dos consultados considera a manutenção do Ibovespa em campo negativo até o final do ano.
Em entrevista à InfoMoney TV, o estrategista do Deutsche Bank Guilherme Paiva afirmou que os fundamentos da bolsa estão se deteriorando. Para ele, o segundo semestre será um período bastante "conturbado e problemático" para as ações no Brasil.
Veja os resultados da enquete
Qual deve ser o comportamento do Ibovespa no segundo semestre? | Votos | Percentual |
Alta moderada | 1.694 | 48,08% |
Forte alta | 734 | 20,83% |
Relativa estabilidade | 694 | 19,70% |
Leve baixa | 204 | 5,79% |
Forte baixa | 197 | 5,59% |
Total | 3.523 | 100% |
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