Arábia Saudita dá anistia a terroristas
A Arábia Saudita ofereceu aos "extremistas" muçulmanos nesta quarta-feira um mês de anistia para eles se entregarem. O anúncio foi feito alguns dias após as autoridades matarem o líder da Al Qaeda no país.
"Aqueles que se entregarem voluntariamente dentro de um mês a partir da data deste discurso (...) serão tratados de acordo com as leis de Deus", disse o príncipe Abdullah em um discurso feito em nome do rei Fahd a uma rede de televisão.
Segundo a agência de notícias Associated Press, a anistia significa que os rebeldes não enfrentarão a pena de morte e só serão processados se tiverem cometidos atos que feriram outras pessoas.
Força inabalável
Apesar disso, o príncipe alertou os militantes leais à rede do terrorista Osama bin Laden que se eles não se entregarem, enfrentarão "a força e a inabalável determinação" do governo.
"Deus é misericordioso e nós anunciamos, pela última vez, que estamos abrindo a porta para a anistia e para o retorno de um caminho justo para todos aqueles que cometeram crimes", disse o príncipe.
"Todo mundo sabe que não estamos dizendo isso como resultado de nossa fraqueza, mas é uma chance [que estamos dando], como governo e pessoas, de abrirmos a porta para aqueles que com inteligência querem voltar à segurança".
As forças de segurança sauditas mataram o líder da Al Qaeda, Abdulaziz al Muqrin, junto com outros três militantes na sexta-feira (18), horas após os militantes terem decapitado o refém americano Paul Marshall Johnson.
Com agências internacionais
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